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9 de março de 2011

The right side of the brain


Talvez se admirem deste início, mas vão já perceber a razão.

Há um livro que diz assim: "O tempo do domínio do hemisfério esquerdo do cérebro acabou, reduzindo a importância das profissões mais tradicionais. O futuro pertence a um tipo diferente de pessoas, com uma nova inteligência (...) indivíduos criativos e empáticos, cujo raciocínio privilegia o lado direito do cérebro. É essa capacidade que marca hoje a diferença entre o êxito e o fracasso." Daniel H. Pink, A nova inteligência, Academia do livro

A era da industrialização trouxe, inegavelmente, transformações muito positivas e possibilitou a alguns uma "melhoria" da qualidade de vida inimaginável há cerca de 100 anos atrás. Proporciona-nos, ainda, uma sensação de bem-estar jamais sentida e espicaça o ser humano a ir cada vez mais longe (esperemos que não longe demais). Por outro lado, ludibria-nos e leva-nos a perseguir pequenos e vagos objectivos que, julgamos nós, vão preencher a nossa incompletude intrínseca.

Este paradigma está em colapso real com o nosso planeta e com a natureza humana. É urgente, não só o amor, tal como dizia Eugénio de Andrade, mas também um Novo Renascimento. Uma compreensão holística e um relacionamento sustentável do físico, do químico, do biológico, do filosófico e do social que criem um novo ser cultural.

... Chega de divagações porque, quando danço ou vejo dançar, quando leio, ouço música ou quando vou ao cinema, mas principalmente quando danço ou vejo dançar... não há industrialização que me distraia.

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