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30 de abril de 2013

International School for everyone!

Trabalhar numa escola internacional tem sido uma das experiências mais significativas e de maior impacto na minha vida profissional. Há certas experiências na vida em que não há mestrado no mundo ou trabalho académico que se sobreponha à vivência de determinados contextos, não se terá inventado, ainda, livro algum onde seja possível compreender e experienciar exemplos tão intrínsecos de tolerância e inclusão.
O que aprendo todos os dias com crianças dos 3 aos 11 anos, vindas de todas as partes do mundo, desconcerta qualquer preconceito existente, agudiza a minha capacidade de compreender a palavra liberdade e a palavra cultura, e deixa qualquer ato de comunicação repleto de novas aprendizagens. Com muitas destas crianças é apenas o nosso corpo que discursa, a nossa boca sorri primeiro do que saem as palavras, e  a nossa mente cria o verdadeiro espaço para a tolerância e para a compreensão, num lugar que julgávamos já bastante cheio.  
Ser professora numa escola internacional não faz de mim, no meu âmago,  uma  professora muito diferente do que seria num outro contexto, porque na verdade o que há para existir já está cá dentro e não se pode simplesmente adicionar como se adiciona o pó à água e se faz daquela mistura gelatina; ser aluno numa escola internacional também não faz desse mesmo aluno um ser distinto dos outros. Mas, trabalhar numa escola internacional faz de nós mais humanos, torna-nos melhores pessoas. Pessoas mais capazes de aceitar a diversidade, menos egocêntricas e mais felizes!

2 comentários:

Calíope disse...

Se calhar na tua escola a experiência é mais intensa, mas viver numa comunidade (=amigos, colegas, etc) internacional faz-me tirar a mesma conclusão.

Pimpas disse...

Calíope: Acho que deve ser mais ou menos a mesma coisa, a única diferença será talvez a idade dos alunos e devido a isso as diferenças de interacção. Mas acredito que viver e trabalhar no estrangeiro, não seja para algumas pessoas, muito diferente daquilo que escrevi.