Desculpem qualquer inconveniente, qualquer palavra mais exaltada, qualquer erro gramatical ou ortográfico, mas hoje não estou no pico do meu brilhantismo.
Puto dos alemães pá, que só me apetece dizer mal deles, pá! Neste momento só me apetece dizer asneiras e inquirir sobre a necessidade, na minha opinião questionável, de termos de ter dentes para comer, porque neste momento acho que não me importava nada que a raça humana, não precisasse de dentes para se alimentar (e sim, eu sei que quando a filha da mãe da dor me passar e me apetecer uma bela duma francesinha, que já não como há meses, vou retirar tudo o que disse).
Puto dos alemães pá, que só me apetece dizer mal deles, pá! Neste momento só me apetece dizer asneiras e inquirir sobre a necessidade, na minha opinião questionável, de termos de ter dentes para comer, porque neste momento acho que não me importava nada que a raça humana, não precisasse de dentes para se alimentar (e sim, eu sei que quando a filha da mãe da dor me passar e me apetecer uma bela duma francesinha, que já não como há meses, vou retirar tudo o que disse).
Já percebi a razão pela qual chamamos dentes do siso aos dentes do siso, tu realmente precisas de ter muito juízo para resolveres tirar um dente do siso, caso contrário deixas o gajo ficar lá quietinho, não mexes muito nele e fazes por pensar muito pouco num dos quatro malditos.
Estive em Berlim, e enquanto estive lá comecei a ter umas dores no dente do siso do canto inferior direito. Ora como não podia ir ao médico lá, bora emborcar paracetamol cá para dentro. Quando cheguei a Ulm tratei de procurar outro dentista que não aquele a que já fui duas vezes, porque depois de uma conversa com alguns colegas disseram-me que a clínica onde ia levava muito caro. Após algumas tentativas falhadas porque não tinham possibilidades de me atender com urgência, lá encontrei um dentista perto de casa. Marquei consulta e hoje lá fui queixar-me de uma leve dor na gengiva e esperar que me dessem uma pomadinha para aliviar a inflamação para depois marcar uma nova consulta para tirar o bendito do dente. Mas qual quê? Estamos na Alemanha do sul, e o que é para fazer é para se fazer, e já devia mas é ter sido feito ontem.
Então, depois de uma brevíssima gesprache (conversa em alemão), lá fui eu tirar uma radiografia, pensava eu que para voltar a ter uma outra conversa para me dizerem o que precisava de ser feito. Ora, depois de esperar pelo resultado do raio X chamaram-me e levaram-me para a cadeira de dentista. Tudo muito bem até aqui. A dentista vem ter comigo e começa para lá num alemão qualquer, e a meio da conversa eu apercebo-me que aquilo ia demorar mais tempo do que estava à espera e que me parecia que se ia passar mais do que uma simples visita à minha boca. Eis que a meio eu pergunto "Mas vão tirar-me o dente agora?" e respondem-me "Ya!". "Chiça, mas a sério?" pensei. Um segundo depois lá vem a anestesia e agora já não há volta a dar, já só tive tempo de perguntar se podia ir trabalhar é que ainda a semana passada pedi dois dias pessoais e não avisei ninguém que hoje não podia ir trabalhar, ao que a médica me pergunta (tudo em alemão) "Tem que fazer esforços no trabalho?" e ao qual lhe respondo "Trabalho com crianças" como se isso já não fosse um esforço por si só e ela pergunta novamente "Mas tem que pegar nelas ao colo?", "Não, isso não." digo eu, "Então pode ir trabalhar.".
É aqui que eu digo outra vez: Puto dos alemães pá, que só me apetece dizer mal deles, pá, para não lhes chamar outro nome.
Com a cara colada à mama da ajudante da dentista e a dentista a espetar-me variadíssimas vezes as chaves de fendas pelo dente acima, e depois de muitos suspiros para que o dente saísse rapidinho. Uma hora depois, algumas brocas depois e algumas excruciantes dores depois, lá sai o maldito do dente, filho da... era enorme. Ficou lá, na bancada, porque não o quero ver nem pintado.
Depois disto, dão-me três pastilhinhas para as dores duas para o dia e uma para a noite. Uma das quais tomei logo a seguir e continua doer-me tudo, o que me deixa a pensar que o que me deram não é claramente suficiente para a intervenção que fizeram. Pois o facto é que eles ainda achavam que eu conseguia ir trabalhar, vê-se que nunca trabalharam com crianças, mandava um berro e saltavam-me logo os pontos que era uma maravilha. Enfim, é mesmo à alemão.
4 comentários:
As melhoras!
Obrigada Calíope. Pior é que fiquei com uma parestesia, amanhã volto lá para ver o que se vai fazer.
Maravilhoso! LOL!
Nao digas nada Ana.
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