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8 de novembro de 2012

2 + 1 = 1

Ou as meias cá de casa sofrem mutações genéticas ou a máquina de lavar roupa é um buraco negro que atrai as peúgas mais escuras. Tenho peúgas negras e azuis escuras perdidas num universo de meias sem par. Às vezes tenho receio de tirar a roupa da máquina não vá ser sugada para o buraco sem fim. Não há pernetas cá por casa por isso não percebo o mistério das meias sem par. Tenho meias sem parelha cujo sofrimento da solidão já se prolonga há anos. Não percebo, mas sei que não estou sozinha!

4 comentários:

Calíope disse...

Há uns saquinhos especiais para a roupa interior (até acho que comprei na H&M). Seria uma solução ou temes que a máquina te engula o saco?

Pimpas disse...

Olha que eu já não digo nada. Quando cheguei a Ulm achei que por a casa ser mais pequena não ia acontecer o mistério das meias, mas... Acho que talvez vá mesmo seguir o teu conselho. ;)

Linita disse...

Eheheheheh para mim o zizou está a juntar as meias para Te oferecer uma camisola no Natal até ele tem de poupar não vá ele chegar a Portugal sem prenda nenhuma, mistério esclarecido

Ana disse...

É um fenómeno universal, esse. Independente da marca da máquina de lavar/secar/tanque/bacia da roupa/detergente/sabonete, independente do tamanho da casa/zona geográfica/clima/número de pessoas que constituem o agregado.

Acho que a única coisa necessária para a ocorrência do fenómeno é efectivamente haver meias.

Além do saquinho de rede (que eu só uso para aquelas coisas bonitas que as mulheres têm de usar à volta do peito por causa dos fechos que se prendem em todo o lado e porque as meias são mais que muitas e não cabem lá todas), eu uso uma técnica que é casar as meias (adoro esta expressão) antes de as meter na máquina e voltar a casá-las quando as estendo. Só naquela de desafiar o Universo. :)