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21 de março de 2014

"Talvez o tempo, por si só, explique a cada um de nós o que é necessário para a felicidade. Talvez a felicidade seja sempre outra coisa que em cada idade se revela para que nos esforcemos de novo, continuamente. Há um amor guardado para cada fim. No limite, já não podemos adiá-lo. Temos de amar sem olhar a quem até que, olhando, o perfeito desconhecido nos seja familiar. Até que se invente uma família, tão pura e fundamental quanto outra qualquer. A felicidade, afinal, é possível, embora se esconda atrás de um mundo de tristezas. Mas nenhuma tristeza nos deve vencer. O destino de cada um é só este: acreditar, mesmo quando ninguém mais acredite."

VALTER HUGO MÃE

2 comentários:

Calíope disse...

Olha que bonito! :) Obrg! Pelo texto e por me dares novo alento para pegar no VHM que jaz algures no meu quarto...

Ana disse...

Gosto muito, muito de valter hugo mãe. Ando indecisa quanto a ir ou não assistir a uma peça baseada num livro dele que adorei (e cujo personagem dá nome ao cão que ele tem) porque tenho medo de perder aquela magia boa que os livros nos fazem guardar. :)