VIII
Não te chamo para te conhecer
Eu quero abrir os braços e sentir-te
Como a vela de um barco sente o vento
Não te chamo para te conhecer
Conheço tudo à força de não ser
Peço-te que venhas e me dês
Um pouco de ti mesmo onde eu habite
SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN, in NO TEMPO DIVIDIDO (1954), in OBRA POÉTICA (Caminho, 2010)
1 comentário:
Como é que se faz "like" aqui? :$
Enviar um comentário