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26 de maio de 2014

A Jacques Delors, Helmut Kohl e François Miterrand

Estou preocupada, não por achar que os portugueses são uns totós, pois é nos momentos de maior necessidade e sentido que deixam de exercer o seu direito/dever de voto ( + de 65%) e confundem um dever cívico e uma conquista de liberdade com decepção política, mas com o rumo da União Europeia e dos seus representantes no Parlamento Europeu.
Durante anos usufruí (e usufruo) direta ou indirectamente dos benefícios de ter cidadania europeia e algumas vezes senti-me mais europeia do que portuguesa. Vivi e trabalhei dois anos no estrangeiro, viajei dentro da Europa e vi não europeus invejarem o sonho europeu.
Agora, vejo partidos extremistas (de esquerda e de direita) que reclamam contra a imigraçãoe a globalização, que querem uma Europa mais fechada ao mundo; partidos que querem derrotar o próprio projecto europeu e que rejeitam o regime democrático (Grécia) ganharem força na UE,  e fico apreensiva. Muito apreensiva!










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