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22 de abril de 2011

Primera Persona del plural #2


...Mais uma voltinha à cidade de Pontevedra que estava ainda de ressaca de uma noite de Carnaval e depois... Santiago de Compostela. Em nada parecida com a anterior, esta cidade é robusta, a contrastar com as inúmeras praças que dão ganas de iniciar um revolução sem motivo aparente ou então musas inspiradoras de filmes como Anjos e Demónios estão as ruas íngremes e apertadas ladeadas de edifícios e pequenas lojas de recordações e alguns salpicos de galerias de arte. Encontrar o centro da cidade não foi tarefa fácil, mas a nossa carrinha não nos deixou ficar mal e entre os paralelos e as ruas asfaltadas lá encontrou um poiso. Saímos e fomos na demanda de encontrar aquele cantinho perfeito para ficar.
- 25 euros por pessoa sem pequeno almoço, não estava mal, mas tinha um ar um pouco duvidoso; 50 euros sem pequeno almoço ou 60 euros com pequeno almoço incluído, um ar moderno e bem cuidado a contrastar com a recuperação da traça original, podia ser, mas não queríamos ficar pelo primeiro peixe que vinha à rede; portas de vidro automáticas, hotel gastronómico, grande aposta no marketing, parecia areia a mais para a nossa camioneta, preço, 110 euros por noite. Esquece. Não há como o primeiro amor e lá fomos nós. O quarto tinha tons laranja a combinar com a madeira escura, era perfeito e muito acolhedor por sinal.
Fomos dar uma volta pela cidade, comprar um íman para mais tarde recordar e voltámos à carrinha para ir buscar as mochilas. À noite, uma má escolha do restaurante finalizou as nossas miniférias. Uns cogumelos aparentemente inofensivos arruinaram, num abrir e fechar de olhos, um sistema digestivo desarmado. Segunda-feira pela manhã voltámos para casa. Foram umas miniférias bem passadas a explorar o norte de Espanha com direito a sequela.

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